É possível ser Jovem sem deixar de ser Santo?

“Mas tu, ó SENHOR Deus, és o nosso Pai; nós somos o barro, tu és o oleiro, todos nós fomos feitos por ti.” (Is 64:8)

Um Tempo de Coisas estranhas

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Jovens, É Tempo de voltar ao Primeiro Amor!

Não esqueça que o juízo de Deus e sem misericórdia (Rom. 2;12) e seu julgamento será baseado na sua lei! Como você se posiciona quanto à lei de Deus? ...

HÁ ESPERANÇA

Uma simples palavra, porém muito oportuna com relação à Esperança!

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Monologo de Dois

Rafaelzinho sempre quis ser um artista de TV. Sempre estava andando de um lado para outro interpretando suas mais variádas personagens, criadas por ele mesmo. Ele era um menino muito inteligente. Esperto como é, um dia resolveu fazer de conta que estava na televisão, era como se estivesse ao vivo na TV. Então, ele encontrou uma casa velha, abandonada, num matagal que ficava próximo a sua antiga casa. Ali, ele imaginou todos os cenários da sua história. E todos os dias, na hora de “ir ao ar” ele chegava na casa abandonada e literalmente “realizava-se”.

E o menino crescia... crescia e a imaginação cada vez mais forte, cada vez mais ousada... cada vez mais curiosa... E foi por curiosidade que conheceu o sofrimento, a dor, e experiemntou situações que marcaram seu ser. Tornou-se infeliz... e cada vez mais incompleto e insaciável.

E A MÃO ADOLESCENTE VIROU A PÁGINA DO CALENDÁRIO... Era o sinal de que mais um ano se passara.
E A MÃO JOVEM VIROU MAIS UMA VEZ A PÁGINA DO CALENDÁRIO... mais uma vez o ano passou...

Novamente, A MÃO ADULTA VIROU A PÁGINA DO CALENDÁRIO e, como o tempo é efêmero e não espera, ele passa e pronto, outro calendário já estava a postos. Era o ano de 2007.

Enfim, o menino cresceu e agora é homem. O coração, as atitudes, as escolhas devem refletir maturidade. Pesar bem sempre o que tem de falar, a posição que tem de assumir frente às intempéries da vida e os desvios dos abrolhos do caminho. Rafaelzinho (continua inho porque como disse Che Guevara “perder la ternura jamais”.) vive às voltas com o seu ânimo dobre.

Depois de tomar um belo banho na sua resplandecente banheira de espumas ao aroma de ervas advindas dos jardins do líbano, Rafaelzinho entra no quarto. Lindo quarto! No seu quarto, havia numa enorme parede à frente da sua cama, um armário gigante com centenas de cd’s. Todos de cantores e cantoras dos Estados Unidos, do Canadá e da Austrália. Ele senta na cama. Suspira fundo e cai para traz sobre a folgosa cama de lençóis finíssimos.

Rafaelzinho é de uma família de classe média alta. Estuda Semiótica na Harward University.
Olhando para o texto se viu no lindíssimo espelho, redondo, que ficada no teto do quarto. Sorriu. Sorriu pra si mesmo. Sorriu de novo. Encantou-se com o seu sorriso, com seu rosto e seus cabelos, lisos, quase louros e esvoaçantes. Aí, o telefone toca. Sucedem-se três toques e aí ele levanta-se.

Com o cenho franzido, fazendo um gesto desgostoso com o canto da boca, atende ao telefone que fica perto da mesa do notebook. Atendeu de cara fechada. Quando ouviu a voz reconheceu a voz de uma amiga da Harward.

Conversaram alguma coisa com relação a um seminário sobre Modern Semantic. Combinaram de se encontrarem com o resto da turma num barzinho que ficava próximo ao Central Park.

Conversando com a amiga de faculdade Peyton Nataly ao telefone dava sorrisos espaçados. Enfim, ela desligou, pois ele esperou bem sério que ela finalmente desligasse. Ao desligar, ele bateu o telefone e murmurou algumas palavras torpes.

Voltando a cama, o telefone toca de novo. Ele dá meia volta e atende com um sorriso do tamanho do mundo e diz: Oi Nataly! Não era ela. Pensou que era a amiga que havia esquecido de dizer algo. Era da farmácia. Rafaelzinho havia pedido alguns analgésicos. Estava com fortes dores de cabeça.
-Olhe meu querido faz uma hora e quinze minutos que eu pedi esse remédio, aí você liga dizendo que vai demorar mais meia hora! Droga! Que farmácia é essa? Ou isso é uma bodega?!... tenho nada a ver com trânsito! Ah, vê se chega logo e deixa de conversa!
Foi desse jeitinho mesmo que o Rafaelzinho falou com o entregador. Mas, o que mexe com o meu coração é o que ele faz a seguir...

A campainha toca. Ele veste ligeiro. Ajeita os cabelos ainda molhados, caindo sobre os olhos e vai atender. Desce as escadas numa rapidez como a das corças. Abrindo a porta alargou o sorriso. Era Smith e sua namorada Donnah.
Entraram.
Abraços em cada um.
Rafaelzinho que há poucos instantes estava tão carrancudo ao telefone com o entregador, agora derramava-se em sorrisos, gaitadas e muitas batidinhas nas costas!
Sentaram-se.
Conversaram sobre as últimas férias no arquipélago de Fernando de Noronha, no Brasil, em abril do ano de 2006, quando foram participar de um congresso em Minas Gerais.

Rafaelzinho foi na geladeira superlotada e trouxe alguns sucos, desses que se compra prontos nos supermercados, trouxe ainda salgados que retirou do microondas e fizeram a festa na sala.
-E aí Rafaelzinho, tem sido o exímio estudante de Semiótica da Harward? – perguntou Donnah colocando as pernas sobre a mesinha de cristal no centro da sala.
-Ah! Você sabe que eu não sou lá o mais CDF né! Mas como eu amo Semiótica, então, eu tenho feito absolutamente tudo para não fazer feio no meio da turma, e principalmente, no meio dos professores. – disse Rafaelzinho com aquele ar levemente prepotente que sempre teve.

A sala sempre muito bem arrumada, agora estava cheia de pedacinhos de comida pelo tapete persa, em cima da mesinha e no acolchoado cor de marfim. Tal desarrumação não era culpa de Rafaelzinho, pois, sempre foi muito organizado. O casal de namorados, amigos seus, é que estavam fazendo a bagunza. O dono da casa olhava às vezes com o olho baixo como se dissesse: “vocês não têm vergonha de desarrumarem a minha casa, não?!” Mas não dizia nada. Não queria ser desagradável com os amigos.
-Você vai à igreja amanhã? – perguntou Smith de boca cheia.
-Vou sim! Só falto à igreja quando realmente é impossível de ir. Nem doenças, dessas como resfriado, impedem de eu ir para a Casa do Senhor. Eu amo a casa do Senhor! Ele sempre merece a minha atenção. – enfatizou Rafaelzinho deitando no sofá menor.

Smith e Donnah não eram cristãos. Eram jovens de boa índole, meigos. Estudavam com esmero e tinham a direção dos bons valores repassados pelas suas famílias. Mas não haviam tido um encontro com o Senhor Jesus! Já Rafaelzinho, desde mais ou menos 18 anos servia ao Senhor.
-Eu te admiro muito Ra – era assim que costumava chamá-lo – você é bem dedicado, bem religioso...
-Religioso? Eu?! Tá por fora! Eu não sou nenhum pouco ligado em sistema religioso. Eu não sou isso.
-Como não, vive enfiado na igreja! A gente liga pra você a fim de te chamar pra um jantar no restaurante e aí a empregada diz: “não está. Ele foi na igreja. – desdenhou Smith.
-Eu não vivo enfiado na igreja. Eu tenho compromissos com o Senhor Jesus e vou à sua casa adorá-lo juntamente com os meus outros irmãos!
-Ah, Ra... o Smith tem razão. Você é muito religioso. Toda a hora tá lendo a Bíblia... cantando, assistindo DVD do... é... do, daquele grupo, o trono. – tenta desdenhar também Donnah.
-Ah digo eu Donnah. E o grupo que eu amo não é o trono é Diante do Trono, entendeu? E vocês estão me enchendo o saco! O que eu faço, como eu vivo não tem nada a ver com religião, tem a ver com paixão, intimidade com o Altíssimo. Significa acesso livre aos céus de Deus!

Com essa declaração de amor ao Criador, Smith e Donnah põem a mão na boca. Estavam envergonhados pelas ingenuidades que haviam falado.

"Esta história, a qual já está em seu terceiro capítulo, reflete muito bem o panorama da minha e da sua vida. É uma figuração das passagens da nossa vida, do estado de espírito de homens e mulheres que, mesmo vivendo na agonia dos tempos finais desta Terra, precisam DECIDIR O QUE QUEREM SER, AONDE QUEREM CHEGAR, EM QUEM QUEREM E PRECISAM CRER. Qual é o seu posicionamento diante do estreitamento do caminho da vida?"

E nesse momento, Donnah muda o assunto da conversa. Eles passam a discutir sobre uma viagem que Rafaelzinho fará à Austrália em 2008, no mês de julho. Rafaelzinho disse que participará da Hillsong Conference. Assim ele define esse momento do qual participará:
-Vai ser um grande passo que darei na minha vida. Participar de um evento dessa grandiosidade é algo que somente Deus pode me proporcionar. Conhecer uma mulher de Deus, a Darlene Zschech, será uma bênção que só Deus pode me dar mesmo. Ligando a TV, Donnah pergunta:
-E o seu Doutorado? Não é em 2008 que você defenderá sua tese?
-É sim. – respondeu Rafaelzinho – mas não vai ter nenhum problema. A minha tese não está para ser feita Donnah. Ela começou a ser idealizada desde o momento em que eu decidi ser o que estou prestes a me tornar... Ou seja, desde o momento em que eu desenvolvi, de forma madura, a minha intelectualidade, eu decidi dentro de mim muitas coisas que penso, que quero e que sou hoje.

E Rafaelzinho começou com um daqueles discursos meio poéticos, filosóficos, científicos, com palavras bonitas de se ouvir...
-Muitas pessoas tem um grande sonho na vida e, muitas vezes, esse sonho passa pela vertente do TER. Mas sabe, o meu grande sonho, acalentado aqui no peito durante muito tempo foi o de SER. Essa possibilidade de SER aquilo que eu sinto tão forte dentro de mim, a possibilidade real de extravasar e de concretizar uma realidade forte, próspera e valorosa que existe dentro de mim foi e continua sendo o veio do meu percurso... É claro que às vezes desviamos daquilo que é tão valoroso mas a gente quando acredita acaba entrando no rumo do sonho, no rumo da concretude...
-Pois é, você está quase lá garoto! Tão novo e já vai ser Doutor. Já tem dois livros publicados. O primeiro vendeu 100 mil cópias e o segundo já está chegando a 1 milhão! Isso é que é um garoto prodígio! – disse Smith.
Mas não é essa facilidade toda que Rafaelzinho acredita ter sido sua longa caminhada até esse êxito todo. Diz ele:
-Não amigo, não foi bem assim não... Durante muito tempo acalentei isso no meu coração. Todas as minhas ações, as quais determinava em meu coração perpassavam, exatamente, por esse viés de ser e de fazer o que exatamente está acontecendo agora. Mas tudo isso só foi possível porque nunca saí diante de Deus. Ele é o meu perfeito galardoador... Com licença.


Rafaelzinho sai da sala como alguém que havia esquecido alguma coisa num lugar e precisava buscar logo. Levantou-se numa rapidez como a das corças. Só que elas não são destrambelhadas, pois ele derrubou o jarro de violetas naturais que estava sobre uma coluna próxima à escada. Subiu correndo e foi até o quarto.

Smith e Donnah se entreolharam e comentaram:
-Ele às vezes é tão estranho... Sinto pena dele...
-Pena?!
-Sim Donnah! Uma hora ele tá alegre, entusiasta e noutro momento como esse agora, fica meio que perdido... perdido dentro de si...
-Ôpa! Filosofia pura héin?! Eu acho que ele precisa é de uma namorada! Um cara desse com 30 anos não sai, não se diverte, só dentro dessa casa lendo livros e mais livros... escrevendo direto... A mãe dele disse que ele ler dois livros numa semana. E ainda tem os cultos da igreja dele... a vida dele é essa: casa, igreja, casa, igreja, casa, igreja... eu héin! E sem contar com a variação de humor que ele tem. Um dia tá assim, outro dia já mudou completamente... Esses “crentes”, eu vou te contar viu!

Vidros de perfumes caríssimos espalhados pelo chão do quarto, escovas de cabelo, cremes, sabonetes, relógios também ao chão, lençóis ao chão, cama revirada... é assim que está o quarto de Rafaelzinho... na parede ao lado da mesa do notebook está o diploma de mestre, em cima da cadeira acolchoada uma cópia da sua tese de doutorado com um tema em inglês “What lenguage is your?

O vento forte balança a cortina da janela de vidro. E de relance o vento forte descobre no espelho um rosto banhado de lágrimas. Pela janela, vê-se luzes e mais luzes, buzinas de carros e o ribombar das ondas do mar que ficava em frente ao prédio da casa de Rafaelzinho. Este, com a mão direita enxuga as lágrimas dos olhos... mancha o grande espelho a sua frente com suas lágrimas... e assim sua imagem fica embaçada. A mão esquerda segura um livro que não tem título. Possui aproximadamente duas mil páginas... mas não tem título. Mas tem autor. Com letras pequenas e gravadas à cor de ouro, num canto inferior à esquerda dá pra ver o nome do autor do livro: Rafael Stuartt Câmara. Mas não tem título...


Esse é um daqueles momentos onde mais nada importa na sua vida: as muitas palavras ditas, os muitos pensamentos, os inumeráveis afazeres, nada, nada importa. É o momento onde deixamos de falar, de ouvir e de ver com os outros. É o momento onde não queremos encontrar ninguém. Apenas uma pessoa pode estar conosco: nós mesmos.


Todos nós temos esse momento na vida e várias vezes. É o momento do encontro consigo mesmo. É a hora de saber se a estrela continua a brilhar... é a hora de averiguar se existe estrela mesmo... ou se apenas um facho de luz no velador do tempo que, por falta de óleo, apagou-se.


Rafaelzinho num ímpeto bate a cabeça no espelho rachando-o de cima abaixo. A rachadura no espelho parece um caminho, torto, alguns trechos do espelho rachado parecem círculos que começam e terminam em si mesmos.
Nossa vida é assim em alguns períodos: andamos em círculos, em nossa própria volta, buscando respostas em nós mesmos e como não as encontramos continuamos a dar mais alguns passos, acreditando, enfim, que encontraremos o alento que a alma reclama... não encontramos.


A resposta para as nossas crises e as nossas dores não estão em nós.
Rafaelzinho não cortou a cabeça. Sai de frente do espelho rachado com o livro preso entre os braços como se tivesse rodeado de gente que está a ponto de tomar-lhe um bem precioso. Mas não havia ninguém no quarto além dele. Talvez a força tamanha com que segurava o tal livro com autor mas sem título fosse a forma de se defender de seus próprios fantasmas.
Criamos nossos próprios fantasmas. Criamos monstros dentro de nossa mente. É assim que fazemos com os problemas que temos em nossa peregrinação diária: damos a dimensão aquém ou além da que realmente eles têm. Não podemos perder tempo em analisar o tamanho do problema. Não importa o tamanho do gigante se a eficácia da pedrinha é que garante a vitória comtra esse inimigo.


Descendo às escadas, desce um Rafaelzinho com um sorriso do tamanho do mundo. O rosto nem de longe parecia abatido como a daquele homem aparentemente derrotado no quarto. Demonstrava sentir e ser o contrário de tudo que se mostrou ser e sentir lá em cima no quarto.
-Demorou héin meu! – disse Smith batendo a mão na mão do amigo!
-O que foi? Viu passarinho verde? Que sorrisão é esse? – disse Donnah.
-Sou assim mesmo! Alegre querida, feliz, ora ora! – respondeu sorridente o rachador de espelhos.
É engraçado a capacidade que temos de demonstrar várias faces de uma mesma moeda, ou seja, como podemos assumir disfarces, usar máscaras que nos convém em momentos que achamos oportunos. Nessa vida, quantos de nós “se convence de que é feliz quando somo convencidos de que não somos”.

Você é realmente uma pessoa feliz? Rafaelzinho parece que não...

A campainha toca. Rapidamente, Rafaelzinho ainda sorrindo vai abrir a porta. É o entregador da farmácia com duas horas de atraso. O sorriso de Rafaelzinho alargou-se no rosto. Gentilmente, apontou à sala para o rapaz entrar. Um tipo franzino, olhos azuis e muito forte. Era oito da noite mas o entregador ainda usava boné. Com a aba virada para trás. Estava apreensivo o garoto. Ele tremia. Mas não era de frio pois fazia um calorzão naquela noite de quinta-feira.


Rafaelzinho fechou a porta e perguntou pelo remédio. Com uma gentileza de dar gosto a qualquer ignorante e carrancudo. Foi nesse momento que aconteceu a cena mais importante dessa bonita história.
O entregador segurou forte o pacote com os analgésicos e perguntou, temeroso:
-Por favor, o senhor pode chamar o seu Rafael pra mim. É que ele precisa assinar a nota da minha entrega se não eu não ganho a comissão.
-Sou eu garoto. Eu mesmo! – disse Rafaelzinho com um belo sorriso no rosto e um tapinha no ombro do entregador.


E para espanto de todos na sala o garoto de 19 anos não exitou e foi taxativo:
-O senhor é aquele incompreensível, brutamontes e mal-educado do telefone?
Rafaelzinho escondeu os dentes. Olhou constrangido para Donnah e Smith...


PRÓLOGO
O sol estava lindo naquela manhã de sábado. As árvores do pomar da Fazenda Estrela da Manhã, de propriedade dos pais de Rafaelzinho, pareciam inabaláveis, até mesmo em tempos de sequidão, de ausência de chuvas.


Ao redor da enorme piscina muitas crianças corriam... umas soltavam balões, outras empinavam pipas no céu azul e branco.
Debaixo de uma copa de árvores frondosas, sete mesas cheias de gostosuras salgadas e doces. Quem degustava tudo isso eram senhoras, senhores e jovens.
Muitos sorrisos...
Alguns abraços apertados entre aqueles que passaram a semana trabalhando e agora gozavam do duplo descanso daquele afável sábado: descanso da fadiga do trabalho diário e descanso da alma no Senhor!
Ao longe, perto de um enorme lago, algumas moças e rapazes cavalgavam. Algumas meninas não muito treinadas caiam do cavalo, o que era motivo de muitas gargalhadas. Havia na Fazenda uma cabana bem grande que servia para hóspedes dos pais de Rafaelzinho dormirem quando pernoitavam na grande fazenda.


Enquanto muitos se regozijavam, Rafaelzinho estava solitário, como sempre, em cima do telhado da cabana. Óculos escuros. Cabelos esvoaçantes ao vento. Sorriso no rosto embalado pelo frescor da brisa que não cessava naquela quase 11hs da manhã.
Ele olhava para o infinito... Às vezes baixava a cabeça... fechava o sorriso, balançava a cabeça negativamente... noutro momento suspirava forte ao levantar os olhos para o céu.
Ao seu lado estava sua Bíblia Sagrada, escrita em Inglês. Estava aberta no Livro deNeemias, capítulo 2, exatamente onde o povo é exortado a reconstruir os muros do templo. Era isso que se passava com Rafaelzinho: estava tentando reconstruir os muros do seu coração.


De repente, levantou-se e passou a andar, lentamente, por sobre o telhado da cabana.Foi até o final. Viu uma criança que estava correndo perto da piscina cair e a cortar seu joelho numa pedra. Rafaelzinho pôs a mão na boca mostrando temeridade pelo que teria acontecido ao menininho...
Mas deu um sorriso do tamanho do céu quando viu que o menininho não chorou, mas levantou-se e arrancou uma linda rosa vermelha e com ela enxugou o sangue no joelho. Profético isso! O menino jogou a rosa suja de sangue ao chão e voltou a correr.
Nesse momento, Rafaelzinho volta ao lugar onde estava sentado. Retorna à posição inicial. Tira os óculos e revela seus lindos olhos azuis. Pega a Bíblia e lê Neemias, capítulo 2, na parte da exortação à reconstrução dos muros. Lê... Ler novamente. Fecha a Bíblia e a aperta em seu peito. Fecha os olhos e deixa os raios de sol iluminarem seu rosto.


Atrás dele há uma bolsa preta de tamanho médio. Rafaelzinho põe a Bíblia perto do aparelho de som portátil. Abre a bolsa. Tira seu notebook. Liga-o. Acessa seu e-mail. Não há mensagens novas. Só algumas que ele já havia lido. Todas de propagandas de livros, de lojas de cd’s e eletrodomésticos. Não havia e-mail de amigos. Quase não os tinha. Smith e Donnah eram amigos mas não muito chegados. Era uma relação quase que restrita à Universidade.
Abre um site de notícias. Dá uma olhada em algumas sobre Ciência, Cultura, Educação... Mas abaixo, no rodapé do site, vê um pequeno link para um site com um nome curioso e muito sugestivo: www.beijadospeloreijesus.blogspot.com e achou interessante a julgar pelo sorriso meio sem graça que deu.
Então resolveu acessar este site. Nele há muitas mensagens. Palavras que falam de vida, de amor, de transoformação. De repente uma mensagem com o título O CORAÇÃO E O TESOURO chamou a sua atenção. Leu. Releu. E disse baixinho pra si mesmo:
-Que linda! Linda mensagem! Quer dizer que o meu coração é uma espécie de bom depósito onde um belo Tesouro que é a Presença de Deus é guardada, é acolhida. Que linda comparação! Como eu sou importante para Deus e não sabia! É, realmente ao saber do valor que eu tenho para Deus, eu me sinto beijado, aqui no rosto, pelo Rei Jesus! Agora eu entendi porque este site se chama “Beijados pelo Rei Jesus”.

Rafaelzinho deixa o site aberto e põe o notebook de lado. Agora, se dirige ao seu pequeno aparelho de som portátil. Ao apertar o play, começa a tocar uma música poderosa, uma musica do Céu, uma melodia que acalma e anima a nossa alma... uma letra forte que desafia a todos a mudarem sua postura e a assumirem o discurso do Deus Eterno sobre as suas vidas.
Rafaelzinho deita sobre o telhado e segura firme sua Bíblia, enquanto a música toca. VOCÊ pode ouvir... essa música dentro de você?


Nas sociedades modernas, busca-se muitas coisas para se satisfazer o ego, o coração, a si mesmos e às outras pessoas...

São buscas constantes e também inconstantes num processo de recuos permanentes... são momentos vários de hesitações das quais parecemos injustamente e fatidicamente prisioneiros...

Todas as nossas buscas parecem convergir em um único ponto: felicidade! É o que eu quero, é o que você quer... é o que todos querem e mais do que isso, é o que todos precisam.

E COMO NUM DIA LINDO EM QUE SE DESCOBRE QUE AS NOSSAS BUSCAS JÁ TIVERAM UM FIM HÁ MAIS DE DOIS MIL ANOS, FICAMOS COMO QUE ESTUPEFATOS DIANTE DA REALIDADE TÃO LINDA QUE ESTÁ A NOSSA FRENTE...
...OU SERIA A NOSSA VOLTA? SERIA AINDA UMA REALIDADE MARAVILHOSA QUE ESTÁ SOBRE MIM, AO MEU LADO, ATRÁS DE MIM? SOBRE MIM... EM MIM?
É verdade! Tudo o que eu preciso já veio faz tempo: JESUS JÁ VEIO SÓ PRA MIM. E NELE EU TENHO TUDO. JÁ CHEGOU O QUE EU QUERIA. PORQUE O QUE EU QUERO NÃO É UMA COISA DIFÍCIL DEMAIS OU QUASE IMPOSSÍVEL DE TOCAR... ESTÁ AO MEU ALCANCE... ESTÁ BEM DIANTE DE MIM.

JESUS VEIO PRA MIM E NELE EU TENHO TODAS AS COISAS... EU, VOCÊ, TEMOS TODAS AS COISAS!

Novela Cedida pelo Missionário Alexandre Felix, em seu orkut: MINISTERIO DO ESPIRITO

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